Eu sinto falta da vida que tinha quando era criança. Eu era feliz, nada me fazia mal. Não sabia o que era certo e errado. Todas as pessoas eram boas, o papai Noel trazia meus presentes no natal, o coelho da páscoa trazia os meus avos. As fadinhas faziam com que o dia fosse mais colorido e tudo mudaria num passe de mágica. Eu vivia no meu conto de fadas, que meu pai criou para mim. Onde eu era a princesa e um dia encontraria o príncipe para fazer o meu final feliz. No meu conto de fadas, o heroi era o meu pai.
Com o tempo, descobri quem nem tudo era como imaginava que fosse. Existia muita coisa ruim no mundo. Descobri que as pessoas são falsas, e elas metem por prazer. Mas continuo acreditando no papai Noel, coelho da páscoa e em fadas. Eu não quero perder a magia dessas histórias, sem elas as datas comemorativas não iriam ser tão legais. O problema é que, as pessoas quando crescem deixam de acreditar nessas histórias por serem bobas, que só crianças acreditam. Mas tudo tem a sua magia. Eu quero continuar acreditando nas histórias que o meu pai me contava para dormir.
Entre essas coisas, descobri que príncipe encantado não existe. Você acha que encontrou o príncipe, mais depois o seu encanto acaba e ele se torna um sapo. Sinto falta da alegria que tinha quando era criança. Naquela época não existia tristeza. As brincadeiras eram saudáveis e sem maldade entre as pessoas. Se pudesse realizar um sonho, eu pediria para ser criança para sempre, e ter meu pai sempre ao meu lado em todos os momentos. Porque não existe heroi melhor que ele para espantar as tristezas e os monstros que existem no mundo.
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